Archives for abril 2009

UM CEO, UMA MARCA?

On: segunda-feira, abril 27, 2009

Alguns indivíduos discordam da ideia de o nome de um indivíduo poder ser considerado uma marca.




Os 47% dos inquiridos responderam que preferem marcas que não sejam promovidas por celebridades enquanto 53% respondeu que sim.

O nome do indivíduo ou marca dele tem uma grande vantagem sobre a vida dele porque pode sobreviver mais anos, décadas, séculos ou milénios do que nós, ou seja, ela pode ser infinita. Então, um Chief Executive Officer (Director Executivo ou Director Geral em português), mais conhecido como CEO pode ser considerado uma marca?

Um CEO designa a pessoa com a mais alta responsabilidade ou autoridade numa organização. Geralmente o posto é ocupado por somente um indivíduo, temendo-se que tal compromisso crie confusão dentro da organização sobre quem tem o poder de decisão. Todos os outros executivos prestam contas ao CEO.
Em empresas mais fechadas, é normal que o CEO seja igualmente o Presidente do Conselho de Administração. Por vezes, quando uma pessoa possui ambos os títulos - Presidente do Conselho de Administração e CEO - há uma outra pessoa com o título de Executivo-Chefe de Operações (COO).
No sistema jurídico português e nas organizações económicas, considerando a forma tripartida das sociedades comerciais - Conselho Fiscal, Conselho de Administração e Assembleia Geral - o CEO corresponde ao PCA, Presidente do Conselho de Administração. CEO é a sigla que Glen Goodwell criou com base nas seguintes iniciais: Considerar, Enriquecer e Optimizar. Tem a ver com escutar e considerar as opiniões dos clientes, enriquecer os produtos ou serviços que você oferece e optimizar a experiência do cliente.

Carimbo Made in Portugal

On: segunda-feira, abril 20, 2009

Novos apoios à internacionalização de produtos portugueses O carimbo "made in Portugal" é muitas vezes uma barreira à afirmação dos produtos nacionais noutros mercados. Há empresas que omitem a nacionalidade e dão nomes estrangeiros às marcas portuguesas.Mas há apoios para inverter a situação. E já há casos de sucesso. Um caso recente é o da Mglass, marca do vidro da Marinha Grande. A falta de imagem positiva de Portugal no estrangeiro é uma desvantagem competitivas dos produtos nacionais nos mercados externos. Em alguns bens, muitas empresas portuguesas são subcontratadas para produzir para marcas estrangeiras de prestígio - as grandes marcas francesas e espanholas absorvem quase metade da produção da indústria portuguesa de vestuário, por exemplo -, mas este fenómeno deixa em Portugal margens de lucro reduzidas, existindo sempre o perigo da perda de contratos. Para mudar este cenário e estimular a criação de marcas portuguesas que acrescentem mais valor à cadeia produtiva e associem a Portugal uma imagem de qualidade e qualificação, foi esta semana apresentado o plano de actuação do projecto de Marcas Portuguesas. A iniciativa será concretizada através da partilha de conhecimento entre o ICEP, empresários e associações. De acordo com Madalena Torres, administradora do ICEP, até Junho estará a funcionar um serviço de consultoria em "marketing" para empresas interessadas em avançar com marcas próprias, e para sectores que entendam que destacar a Denominação de Origem Portugal acrescenta valor ao seu produto. Será ainda desenvolvida uma rede de estudos qualitativos nos países onde o ICEP está presente - que possibilite testes de produto em mercados-alvo - e apoiada a aquisição de marcas internacionais, com o ICEP a participar na detecção de possíveis oportunidades de negócio. Ao nível dos sistemas de incentivos à criação de marcas, o Prime - Programa de Incentivo à Modernização da Economia (novo nome para a futura versão revista do Programa Operacional da Economia - POE) prevê apoios à cooperação entre empresas, bem como a dilatação dos prazos para os projectos de promoção de marcas. Outro aspecto que o ministro da Economia, Carlos Tavares, releva é o do tratamento fiscal das marcas e patentes, que deverá ser melhorado por forma a fomentar o registo das patentes que, afirma, "podem representar valores significativos. Na IBM, uma parte importante dos resultados é proveniente dos ganhos com os direitos das patentes registadas", exemplifica. Preço e qualidade Se as alternativas no estrangeiro são concorrer pelo preço ou pela qualidade e marca, a competição pelo preço parece ser uma luta perdida para Portugal. A marca é importante pela notoriedade que passa ao produto, para além de ser a via de fidelização do cliente. Porém, não basta produzir com qualidade, "design" e inovação, é também necessário que Portugal seja reconhecido no estrangeiro como um país que sabe fazer bem. A ideia é fazer com que Portugal passe de um país de subcontratação para um produtor de valor acrescentado de forma a atrair investimento estrangeiro e aumentar o valor das exportações. Há 17 anos, as exportações representavam 70% do PIB, actualmente pesam 30%. Além disto, vários estudos de mercado indicam que os produtos valem menos 25% do que deviam valer, só por serem portugueses. E é por isto que proliferam marcas portuguesas com nomes anglo-saxónicos, "afrancesados" ou a soar a italiano. Poucas empresas admitem que o fazem para disfarçar a sua nacionalidade e para, consequentemente, obter melhores "performances" tanto no mercado interno como lá fora. MGlass, a primeira marca colectiva a nascer em Portugal, é mais um nome que soa a inglês. Duarte Raposo de Magalhães, o presidente demissionário da Vitrocristal e líder do projecto de criação da Região do Vidro da Marinha Grande desde 1997, explica que a escolha foi para facilitar a compreensão do cliente estrangeiro. Criada no âmbito da reestruturação da indústria vidreira, vai agora dar origem a uma segunda marca - que integra toda a fileira mesa. A MGlass Home alia cerâmica, porcelana, cutelaria e louça metálica à cristalaria. Até ao final de 2004, serão investidos 255 mil euros na criação e produção de novas colecções e em acções de promoção. O responsável garante que a Vitrocristal nunca omite a sua nacionalidade, mas queixa-se de já ter perdido negócios "por nos recusarmos a fazê-lo". Com esta ou outras estratégias, as marcas portuguesas já começam a conquistar espaço, não só em Portugal como lá fora. E o ministro da Economia está convencido que Portugal pode afirmar-se como um produtor de marcas de qualidade. Para Carlos Tavares, "a marca não é um objecto meramente comercial" mas sim " "ela própria um modelo de produção". Neste sentido, "é necessário que se mude o modelo de produção", para que Portugal possa "valorizar mais as exportações", acrescenta. Há sectores como o têxtil, em que 30% da cadeia de valor está enfocada na produção, "havendo que investir mais nos 70% dedicados à distribuição e ao consumidor final", aconselha Carlos Tavares. Há quem acredite, no entanto, que só a comercialização continuada de produtos e marcas de qualidade permitirá inverter esta situação, tal como aconteceu com o Japão. Há 20 ou 30 anos, os produtos japoneses eram considerados de qualidade inferior e, por isso, vendidos mais baratos. A afirmação da qualidade permitiu melhorar a percepção dos consumidores relativamente aos produtos japoneses que, hoje, são considerados de qualidade.

Marcas portuguesas em franchising apostam no estrangeiro

O mercado estrangeiro ganha importância nas marcas portuguesas a operar em regime de franchising que estão a apostar na internacionalização. Neste momento, 22% das marcas já têm presença em mais de 30 países.Os empresários portugueses têm preferência, sobretudo, pelos países do centro da Europa e Angola para se instalarem em regime de franchising. Actualmente, estão em desenvolvimento 78 planos de internacionalização segundo referiu Eduardo Miranda, na apresentação do 14º Censo do Instituto de Informação em Franchising (IIF).
Eduardo Miranda, fundador da entidade e, actualmente, conselheiro estratégico, refere que o processo de internacionalização está a registar uma «alteração gradual» dos mercados de destino dos empresários portugueses, uma vez que até 2007, os produtos eram dirigidos aos mercados de Espanha e Brasil.
Angola tornou-se um mercado de destaque nos últimos anos, sublinhou Eduardo Miranda.
A crise económica e financeira que marca a actual conjuntura pode reflectir-se num abrandamento do processo de internacionalização, «já que as marcas acabam por ter de dar mais atenção ao seu mercado principal nestas alturas», garante o responsável.
Conforme avança a Lusa, embora algumas marcas tenham de repensar se é boa altura para avançar para mercados estrangeiros, outras assumem-se como internacionais e a facturação fora de Portugal tem já «um peso significativo no volume de negócios total».
Registo de Marcas e Patentes
Designam-se por propriedade intelectual certas concepções de produtos e processos que, pela sua originalidade e grau de inovação, devem ser protegidas legalmente através de um conjunto de direitos que lhe conferem a utilização, em exclusivo, da respectiva informação técnica, comercial e industrial.

A propriedade intelectual, quer em Portugal quer na maioria dos países europeus, divide-se em duas grandes categorias, denominadas propriedade industrial e direitos de autor.A propriedade industrial tem por objectivo proteger as invenções e criações estéticas com aplicação industrial e os sinais distintivos do comércio, para distinguir produtos e empresas.Os direitos de autor servem para proteger as obras literárias e artísticas que incluem as criações originais da literatura e das artes, relacionando-se, assim, com todas as formas e métodos de comunicação pública.O registo da propriedade industrial envolve alguns custos, materializados no pagamento de taxas periódicas, para que os direitos permaneçam válidos. Alguns destes direitos têm prazos de validade, findos os quais expiram, como são os casos das patentes, dos desenhos e dos modelos. As marcas, por seu lado, podem ser mantidas através da renovação do pagamento das taxas devidas.O
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é em Portugal o organismo público a quem compete a atribuição e o registo de direitos de propriedade industrial

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EOL
Criação de Empresa na Hora Através da iniciativa Empresa na Hora é possível a constituição de sociedades num único balcão e de forma imediata