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“Compro o que é nosso”
On: segunda-feira, maio 18, 2009
A AEP (Associação Empresarial de Portugal) tenta incentivar a população para comprar produtos de marcas portuguesas através do projecto “Compro o que é nosso” que tem como objectivo unir as empresas portuguesas e impulsionar o consumo dos seus produtos, criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação. O projecto visa também elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores mobilizando-os para produzirem melhor e acreditarem que podem vencer o desafio da globalização. Este projecto foi concretizado por Paulo Nunes de Almeida. A campanha do projecto tem vindo a ajudar a aumentar o consumo dos bens e reforçar o objectivo de ter 400 empresas associadas até ao último dia do ano 2008.
A marca “COMPRO o que é nosso” é um testemunho de convicção, dado na primeira pessoa, inspirado num logótipo que reflecte três mensagens:
• Os valores patrióticos identificados pelas cores da bandeira nacional;
• A letra P, normalmente presente em todas as aplicações em que é necessário abreviar o nome Portugal;
• A forma de gota como símbolo de unidade que representa o pequeno esforço “gota a gota” necessário à recuperação plena da economia.
A globalização e a subida dramática do custo de alguns dos factores de produção, têm vindo a colocar graves dificuldades ao desenvolvimento industrial de muitos sectores de actividade na Europa. Esta realidade atinge, de forma muito particular.
A quebra de poder de compra das famílias portuguesas, o aumento da taxa de desemprego e as comparações diárias que colocam Portugal na cauda da Europa em quase todos os índices de desenvolvimento económico, têm contribuído para instalar um clima de esmorecimento e desânimo na sociedade portuguesa.
O orgulho dos portugueses é capaz de responder a grandes desafios, quando este é estimulado. O projecto “COMPRO o que é nosso” apela à consciência cívica de consumidores, empresários e trabalhadores no sentido de comprarem o que os portugueses produzem. Só assim é possível criar mais emprego, mais riqueza, mais desenvolvimento económico.
Este projecto é constituído por seis objectivos específicos:
• Mobilizar os empresários portugueses para serem mais competitivos em preço, qualidade e inovação;
• Contribuir para o desenvolvimento sustentado das empresas, para a criação de emprego e para o reforço da internacionalização;
• Mobilizar os trabalhadores a produzirem com brio e a terem orgulho no tecido empresarial português;
• Mobilizar consumidores a preferirem produtos e marcas que geram valor acrescentado em Portugal sensibilizando-os para os benefícios económicos e sociais que tal comportamento terá no nosso país (aumento do PIB, redução do desemprego, equilíbrio da balança comercial, etc.);
• Dinamizar a economia;
• Elevar a auto-estima e o amor-próprio dos portugueses.
A AEP tem três objectivos identificados que se dirigem a 3 públicos-alvo distintos: os empresários, trabalhadores e os consumidores. A AEP propõe:
• Mobilizar os empresários para produzirem bem, com preço, qualidade, design, inovação e variedade. Se este pressuposto não for satisfeito os portugueses não compram;
• Motivar os trabalhadores para trabalharem melhor e com mais entusiasmo, aumentando a produtividade e o brio profissional. Se os trabalhadores estiverem estimulados e envolvidos no projecto directamente, os empresários produzirão com sucesso;
• Sensibilizar os consumidores para comprarem com consciência sobre o efeito da decisão de compra na economia do país e no sector empresarial português.
A estratégia de comunicação e marketing que será adoptada para atingir os objectivos assenta nas seguintes acções:
• Campanha de Publicidade nos meios Televisão, Rádio, Imprensa, Outdoors, Autocarros e Internet, dirigida ao grande público. O target será sensibilizado para a importância sócio-económica do consumo de produtos ou marcas que geram valor acrescentado em Portugal, devendo também ser informado sobre o modo como poderá reconhecer esses produtos nos pontos de venda. A Campanha de publicidade baseia-se num divertido grafismo do claim "Cá se fazem, cá se compram" exemplificativo de vários sectores de actividade com relevância na economia portuguesa: vestuário, alimentação, casa e tecnologia.
• Campanha nos Supermercados, dirigida ao consumidor final no momento da compra. Foram estabelecidas parcerias com as cadeias de supermercado Modelo, Continente, Pingo Doce, Feira Nova, Jumbo, Grupo Mosqueteiros e Carrefour, para publicitação do projecto nas respectivas redes. A publicidade nos supermercados assenta em pendões, floormedia, stoppers, alarmes, portas, carrinhos, ecrãs internos e rádio.
• Campanha de Divulgação em Feiras. Esta acção é especialmente dirigida aos empresários e aos trabalhadores que frequentam feiras profissionais. Tem por principal objectivo sensibilizar a oferta para a necessidade de criar condições de competitividade compatíveis com as exigências do público português. É importante que empresários e trabalhadores identifiquem claramente quais as motivações dos consumidores no momento da compra e estejam preparados para responder às exigências da procura. Serão seleccionadas para esta campanha feiras de diferentes sectores de actividade, mas com forte impacto na economia portuguesa.
Para reforçar as acções junto do sector empresarial a AEP prestará consultoria em organização empresarial e distribuirá cartazes pelas empresas aderentes com mensagens de incentivo aos trabalhadores e aos próprios empresários.
• Campanha de Comunicação. Campanha de relações públicas e assessoria mediática a segmentar pelos diferentes grupos-alvo.
• Através da comunicação social generalista é possível comunicar com empresários, consumidores e trabalhadores, identificando os objectivos deste projecto e as suas vantagens para o desenvolvimento económico e social do país.
• Através da Comunicação Social especializada e/ou económica é possível aprofundar os objectivos deste projecto numa perspectiva empresarial, mais ligada à oferta.
Uma empresa para aderir ao projecto “Compro o que é nosso” deve preencher uma ficha de adesão e, sobretudo, cumprir os requisitos que lhe são exigidos.
• A sede deve estar localizada em Portugal
• A marca própria deve estar registada em Portugal
• O Rácio não deve ser inferior cerca de 50% e a fórmula para calcular deve ser efectuada da seguinte maneira: [(VAB + INCI) / Valor da Produção]
• A Situação deve ser regularizada perante o Estado e a Segurança Social
• Deve de cumprir a legislação em vigor, relacionada com a formação profissional, licenciamento industrial, ambiente, segurança e saúde no trabalho e legislação laboral.
Legenda
VAB Valor Acrescentado Bruto
INCI Incorporação Nacional de Consumos Intermédios
“Portugal tem recursos e profissionais capazes ao mais alto nível Global, sendo muito importante que comece em nós o potenciar destas capacidades”, disse Ricardo Parreira, director-geral da PHC. “São imprescindíveis acções como a agora levada a cabo pela AEP para melhorarmos a nossa economia e incentivarmos a confiança nos bons produtos que temos, promovendo a Excelência Nacional”.
Esta adesão ao projecto trará diversos benefícios às empresas. As empresas poderão ter:
• A possibilidade de usar o logótipo “Compro o que é nosso” em rótulos e embalagens, como é o caso das garrafas da água Luso e o software PHC, no estacionário e em todo o material promocional;
• O acesso gratuito aos kits de produtividade do projecto, acções de formação da AEP, aos serviços de consultoria da AEP em condições preferenciais, aos prémios anuais promovidos no âmbito do projecto e aos eventos anuais, nomeadamente, a participação em reuniões e Jantar de Gala;
• Descontos entre 5 e 10% no aluguer de espaços nas feiras da EXPONOR e de 50% no aluguer de salas nos Centros de Congressos da EXPONOR e do EUROPARQUE;
• O benefício das campanhas de publicidade e comunicação que a AEP promove junto dos Media;
• A conotação da empresa como uma marca de prestígio nacional
• A visibilidade no site do “Compro o que é nosso” (http://www.compronosso.pt) através da listagem de hiperligações ao site das empresas aderentes;
• A informação regular, via e-mail, sobre o andamento da iniciativa.
"O Culto das Marcas"
On: terça-feira, maio 12, 2009
O "Culto das Marcas" é um livro escrito por Douglas Atkin. Atkin escreve neste livro algumas conclusões sobre as pessoas que costumam aderir a cultos não sofrendo nenhuma doença psicológica ou algum desequilíbrio mental. Para o autor, as pessoas viciadas nas marcas são bem formadas, inteligentes e socialmente aptas. Estes cultos permitem que a pessoa possa integrar-se numa comunidade dando um sentido à sua existência, um lugar onde podem ser elas próprias, com um papel importante nas comunidades que se encontram inseridos.
"Marca Própria"
O livro "Marca Própria" foi escrito por Roberto Nascimento. Esta obra apresenta de uma forma clara e objectiva como criar uma marca e agregar valor ao negócio, mostrando que ela é um património e pode ser desde um empreendimento, um comércio até mesmo seu próprio nome.
Para que o leitor possa ter uma marca reconhecida deve de seguir quatro requisitos:
1- Realização de um planeamento estratégico para a construção da marca;
2- Pesquisa de mercado, fornecedores e suas participações;
3- Definição da identidade visual;
4- Cuidado da gerência e da comunicação interna.
Um outro passo para o sucesso é o vendedor conhecer o "coração" do cliente, é necessário saber o que ele pensa e o que necessita e, principalmente, saber ouvir o cliente.
Apoiar as marcas portuguesas
96% respondeu que apoiava as marcas portuguesas, e apenas 4% não apoia.
Hoje em dia as pessoas vivem desconfiadas com o medo de serem enganadas, comprando um produto com qualidade, com um prazo de garantia inferior àquele que é legal. A agência financeira publicou uma notícia sobre diversas lojas que aplicam prazos de garantia inferiores às legais. A DECO foi quem denunciou esta "actuação manifestamente ilegal, por parte das empresas". A Worten, Fnac, Gigashopping e The Phone House lideram queixas na DECO.
Outra razão para as pessoas desconfiarem mais dos produtos e da sua qualidade é o facto de venderem vinho falsificado. Cada garrafa de vinho custava 150 euros e algumas delas eram mais cheias que outras. Estes crimes arruínam a imagem de Portugal fazendo com que as pessoas deixem de cooperar para manter a boa imagem de Portugal e, como consequência, os outros países deixam de olhar com bons olhos Portugal e os seus produtos.
Definição de Marca
Uma “marca” representa, simbolicamente, uma entidade que permite identificá-la de um modo imediato. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone, ou mesmo uma palavra que pode referir uma marca.
Quando falamos em marca, é comum referirmos a uma representação gráfica, onde a marca, normalmente, é representada por uma composição de um símbolo. Mas, no entanto, o conceito de marca é mais abrangente que a sua representação gráfica. Assim, uma empresa por meio do seu nome fictício e da sua representação gráfica, comunica a “promessa” de um produto seu, diferenciando-o aos dos concorrentes, fazendo-o especial e único. Procuramos sempre fazer uma associação das marcas a uma personalidade ou imagem mental. A marca tem também o objectivo de “marcar” a imagem na mente do consumidor, isto é, associar o logótipo à qualidade do produto.
Para muitos não passa, senão, de um mero chavão. Para outros trata-se, no fundo, de uma filosofia de vida. Vender com maior valor acrescentado é a prioridade, a criação de uma marca internacional é o desafio, por sinal caro, para muitos ousados. Algumas empresas portuguesas não se deixam levar pela ditadura das marcas internacionais e o “Made in Portugal” dá passos importantes no mercado externo, os produtos portugueses são um sucesso. É necessário investir evitando a massificação. Uma das indústrias nacionais impulsionadoras que permitiu que Portugal afirmasse como segundo exportador de calçado foi a marca “Shoes from Portugal”. A mudança acentuada no consumo obriga as empresas portuguesas a adaptarem-se às mudanças tirando melhores e elevados dividendos.
As marcas mais conhecidas pelos cinco continentes são Pedro Moraes, Camport, Jack Morgan, Fly London, Adventure Boots ou Swear. Estas são algumas das marcas mais conhecidas. Criar e promover uma marca é no entanto caro.
Quando falamos em marca, é comum referirmos a uma representação gráfica, onde a marca, normalmente, é representada por uma composição de um símbolo. Mas, no entanto, o conceito de marca é mais abrangente que a sua representação gráfica. Assim, uma empresa por meio do seu nome fictício e da sua representação gráfica, comunica a “promessa” de um produto seu, diferenciando-o aos dos concorrentes, fazendo-o especial e único. Procuramos sempre fazer uma associação das marcas a uma personalidade ou imagem mental. A marca tem também o objectivo de “marcar” a imagem na mente do consumidor, isto é, associar o logótipo à qualidade do produto.
Para muitos não passa, senão, de um mero chavão. Para outros trata-se, no fundo, de uma filosofia de vida. Vender com maior valor acrescentado é a prioridade, a criação de uma marca internacional é o desafio, por sinal caro, para muitos ousados. Algumas empresas portuguesas não se deixam levar pela ditadura das marcas internacionais e o “Made in Portugal” dá passos importantes no mercado externo, os produtos portugueses são um sucesso. É necessário investir evitando a massificação. Uma das indústrias nacionais impulsionadoras que permitiu que Portugal afirmasse como segundo exportador de calçado foi a marca “Shoes from Portugal”. A mudança acentuada no consumo obriga as empresas portuguesas a adaptarem-se às mudanças tirando melhores e elevados dividendos.
As marcas mais conhecidas pelos cinco continentes são Pedro Moraes, Camport, Jack Morgan, Fly London, Adventure Boots ou Swear. Estas são algumas das marcas mais conhecidas. Criar e promover uma marca é no entanto caro.
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