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“Compro o que é nosso”
On: segunda-feira, maio 18, 2009
A AEP (Associação Empresarial de Portugal) tenta incentivar a população para comprar produtos de marcas portuguesas através do projecto “Compro o que é nosso” que tem como objectivo unir as empresas portuguesas e impulsionar o consumo dos seus produtos, criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação. O projecto visa também elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores mobilizando-os para produzirem melhor e acreditarem que podem vencer o desafio da globalização. Este projecto foi concretizado por Paulo Nunes de Almeida. A campanha do projecto tem vindo a ajudar a aumentar o consumo dos bens e reforçar o objectivo de ter 400 empresas associadas até ao último dia do ano 2008.
A marca “COMPRO o que é nosso” é um testemunho de convicção, dado na primeira pessoa, inspirado num logótipo que reflecte três mensagens:
• Os valores patrióticos identificados pelas cores da bandeira nacional;
• A letra P, normalmente presente em todas as aplicações em que é necessário abreviar o nome Portugal;
• A forma de gota como símbolo de unidade que representa o pequeno esforço “gota a gota” necessário à recuperação plena da economia.
A globalização e a subida dramática do custo de alguns dos factores de produção, têm vindo a colocar graves dificuldades ao desenvolvimento industrial de muitos sectores de actividade na Europa. Esta realidade atinge, de forma muito particular.
A quebra de poder de compra das famílias portuguesas, o aumento da taxa de desemprego e as comparações diárias que colocam Portugal na cauda da Europa em quase todos os índices de desenvolvimento económico, têm contribuído para instalar um clima de esmorecimento e desânimo na sociedade portuguesa.
O orgulho dos portugueses é capaz de responder a grandes desafios, quando este é estimulado. O projecto “COMPRO o que é nosso” apela à consciência cívica de consumidores, empresários e trabalhadores no sentido de comprarem o que os portugueses produzem. Só assim é possível criar mais emprego, mais riqueza, mais desenvolvimento económico.
Este projecto é constituído por seis objectivos específicos:
• Mobilizar os empresários portugueses para serem mais competitivos em preço, qualidade e inovação;
• Contribuir para o desenvolvimento sustentado das empresas, para a criação de emprego e para o reforço da internacionalização;
• Mobilizar os trabalhadores a produzirem com brio e a terem orgulho no tecido empresarial português;
• Mobilizar consumidores a preferirem produtos e marcas que geram valor acrescentado em Portugal sensibilizando-os para os benefícios económicos e sociais que tal comportamento terá no nosso país (aumento do PIB, redução do desemprego, equilíbrio da balança comercial, etc.);
• Dinamizar a economia;
• Elevar a auto-estima e o amor-próprio dos portugueses.
A AEP tem três objectivos identificados que se dirigem a 3 públicos-alvo distintos: os empresários, trabalhadores e os consumidores. A AEP propõe:
• Mobilizar os empresários para produzirem bem, com preço, qualidade, design, inovação e variedade. Se este pressuposto não for satisfeito os portugueses não compram;
• Motivar os trabalhadores para trabalharem melhor e com mais entusiasmo, aumentando a produtividade e o brio profissional. Se os trabalhadores estiverem estimulados e envolvidos no projecto directamente, os empresários produzirão com sucesso;
• Sensibilizar os consumidores para comprarem com consciência sobre o efeito da decisão de compra na economia do país e no sector empresarial português.
A estratégia de comunicação e marketing que será adoptada para atingir os objectivos assenta nas seguintes acções:
• Campanha de Publicidade nos meios Televisão, Rádio, Imprensa, Outdoors, Autocarros e Internet, dirigida ao grande público. O target será sensibilizado para a importância sócio-económica do consumo de produtos ou marcas que geram valor acrescentado em Portugal, devendo também ser informado sobre o modo como poderá reconhecer esses produtos nos pontos de venda. A Campanha de publicidade baseia-se num divertido grafismo do claim "Cá se fazem, cá se compram" exemplificativo de vários sectores de actividade com relevância na economia portuguesa: vestuário, alimentação, casa e tecnologia.
• Campanha nos Supermercados, dirigida ao consumidor final no momento da compra. Foram estabelecidas parcerias com as cadeias de supermercado Modelo, Continente, Pingo Doce, Feira Nova, Jumbo, Grupo Mosqueteiros e Carrefour, para publicitação do projecto nas respectivas redes. A publicidade nos supermercados assenta em pendões, floormedia, stoppers, alarmes, portas, carrinhos, ecrãs internos e rádio.
• Campanha de Divulgação em Feiras. Esta acção é especialmente dirigida aos empresários e aos trabalhadores que frequentam feiras profissionais. Tem por principal objectivo sensibilizar a oferta para a necessidade de criar condições de competitividade compatíveis com as exigências do público português. É importante que empresários e trabalhadores identifiquem claramente quais as motivações dos consumidores no momento da compra e estejam preparados para responder às exigências da procura. Serão seleccionadas para esta campanha feiras de diferentes sectores de actividade, mas com forte impacto na economia portuguesa.
Para reforçar as acções junto do sector empresarial a AEP prestará consultoria em organização empresarial e distribuirá cartazes pelas empresas aderentes com mensagens de incentivo aos trabalhadores e aos próprios empresários.
• Campanha de Comunicação. Campanha de relações públicas e assessoria mediática a segmentar pelos diferentes grupos-alvo.
• Através da comunicação social generalista é possível comunicar com empresários, consumidores e trabalhadores, identificando os objectivos deste projecto e as suas vantagens para o desenvolvimento económico e social do país.
• Através da Comunicação Social especializada e/ou económica é possível aprofundar os objectivos deste projecto numa perspectiva empresarial, mais ligada à oferta.
Uma empresa para aderir ao projecto “Compro o que é nosso” deve preencher uma ficha de adesão e, sobretudo, cumprir os requisitos que lhe são exigidos.
• A sede deve estar localizada em Portugal
• A marca própria deve estar registada em Portugal
• O Rácio não deve ser inferior cerca de 50% e a fórmula para calcular deve ser efectuada da seguinte maneira: [(VAB + INCI) / Valor da Produção]
• A Situação deve ser regularizada perante o Estado e a Segurança Social
• Deve de cumprir a legislação em vigor, relacionada com a formação profissional, licenciamento industrial, ambiente, segurança e saúde no trabalho e legislação laboral.
Legenda
VAB Valor Acrescentado Bruto
INCI Incorporação Nacional de Consumos Intermédios
“Portugal tem recursos e profissionais capazes ao mais alto nível Global, sendo muito importante que comece em nós o potenciar destas capacidades”, disse Ricardo Parreira, director-geral da PHC. “São imprescindíveis acções como a agora levada a cabo pela AEP para melhorarmos a nossa economia e incentivarmos a confiança nos bons produtos que temos, promovendo a Excelência Nacional”.
Esta adesão ao projecto trará diversos benefícios às empresas. As empresas poderão ter:
• A possibilidade de usar o logótipo “Compro o que é nosso” em rótulos e embalagens, como é o caso das garrafas da água Luso e o software PHC, no estacionário e em todo o material promocional;
• O acesso gratuito aos kits de produtividade do projecto, acções de formação da AEP, aos serviços de consultoria da AEP em condições preferenciais, aos prémios anuais promovidos no âmbito do projecto e aos eventos anuais, nomeadamente, a participação em reuniões e Jantar de Gala;
• Descontos entre 5 e 10% no aluguer de espaços nas feiras da EXPONOR e de 50% no aluguer de salas nos Centros de Congressos da EXPONOR e do EUROPARQUE;
• O benefício das campanhas de publicidade e comunicação que a AEP promove junto dos Media;
• A conotação da empresa como uma marca de prestígio nacional
• A visibilidade no site do “Compro o que é nosso” (http://www.compronosso.pt) através da listagem de hiperligações ao site das empresas aderentes;
• A informação regular, via e-mail, sobre o andamento da iniciativa.
"O Culto das Marcas"
On: terça-feira, maio 12, 2009
O "Culto das Marcas" é um livro escrito por Douglas Atkin. Atkin escreve neste livro algumas conclusões sobre as pessoas que costumam aderir a cultos não sofrendo nenhuma doença psicológica ou algum desequilíbrio mental. Para o autor, as pessoas viciadas nas marcas são bem formadas, inteligentes e socialmente aptas. Estes cultos permitem que a pessoa possa integrar-se numa comunidade dando um sentido à sua existência, um lugar onde podem ser elas próprias, com um papel importante nas comunidades que se encontram inseridos.
"Marca Própria"
O livro "Marca Própria" foi escrito por Roberto Nascimento. Esta obra apresenta de uma forma clara e objectiva como criar uma marca e agregar valor ao negócio, mostrando que ela é um património e pode ser desde um empreendimento, um comércio até mesmo seu próprio nome.
Para que o leitor possa ter uma marca reconhecida deve de seguir quatro requisitos:
1- Realização de um planeamento estratégico para a construção da marca;
2- Pesquisa de mercado, fornecedores e suas participações;
3- Definição da identidade visual;
4- Cuidado da gerência e da comunicação interna.
Um outro passo para o sucesso é o vendedor conhecer o "coração" do cliente, é necessário saber o que ele pensa e o que necessita e, principalmente, saber ouvir o cliente.
Apoiar as marcas portuguesas
96% respondeu que apoiava as marcas portuguesas, e apenas 4% não apoia.
Hoje em dia as pessoas vivem desconfiadas com o medo de serem enganadas, comprando um produto com qualidade, com um prazo de garantia inferior àquele que é legal. A agência financeira publicou uma notícia sobre diversas lojas que aplicam prazos de garantia inferiores às legais. A DECO foi quem denunciou esta "actuação manifestamente ilegal, por parte das empresas". A Worten, Fnac, Gigashopping e The Phone House lideram queixas na DECO.
Outra razão para as pessoas desconfiarem mais dos produtos e da sua qualidade é o facto de venderem vinho falsificado. Cada garrafa de vinho custava 150 euros e algumas delas eram mais cheias que outras. Estes crimes arruínam a imagem de Portugal fazendo com que as pessoas deixem de cooperar para manter a boa imagem de Portugal e, como consequência, os outros países deixam de olhar com bons olhos Portugal e os seus produtos.
Definição de Marca
Uma “marca” representa, simbolicamente, uma entidade que permite identificá-la de um modo imediato. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone, ou mesmo uma palavra que pode referir uma marca.
Quando falamos em marca, é comum referirmos a uma representação gráfica, onde a marca, normalmente, é representada por uma composição de um símbolo. Mas, no entanto, o conceito de marca é mais abrangente que a sua representação gráfica. Assim, uma empresa por meio do seu nome fictício e da sua representação gráfica, comunica a “promessa” de um produto seu, diferenciando-o aos dos concorrentes, fazendo-o especial e único. Procuramos sempre fazer uma associação das marcas a uma personalidade ou imagem mental. A marca tem também o objectivo de “marcar” a imagem na mente do consumidor, isto é, associar o logótipo à qualidade do produto.
Para muitos não passa, senão, de um mero chavão. Para outros trata-se, no fundo, de uma filosofia de vida. Vender com maior valor acrescentado é a prioridade, a criação de uma marca internacional é o desafio, por sinal caro, para muitos ousados. Algumas empresas portuguesas não se deixam levar pela ditadura das marcas internacionais e o “Made in Portugal” dá passos importantes no mercado externo, os produtos portugueses são um sucesso. É necessário investir evitando a massificação. Uma das indústrias nacionais impulsionadoras que permitiu que Portugal afirmasse como segundo exportador de calçado foi a marca “Shoes from Portugal”. A mudança acentuada no consumo obriga as empresas portuguesas a adaptarem-se às mudanças tirando melhores e elevados dividendos.
As marcas mais conhecidas pelos cinco continentes são Pedro Moraes, Camport, Jack Morgan, Fly London, Adventure Boots ou Swear. Estas são algumas das marcas mais conhecidas. Criar e promover uma marca é no entanto caro.
Quando falamos em marca, é comum referirmos a uma representação gráfica, onde a marca, normalmente, é representada por uma composição de um símbolo. Mas, no entanto, o conceito de marca é mais abrangente que a sua representação gráfica. Assim, uma empresa por meio do seu nome fictício e da sua representação gráfica, comunica a “promessa” de um produto seu, diferenciando-o aos dos concorrentes, fazendo-o especial e único. Procuramos sempre fazer uma associação das marcas a uma personalidade ou imagem mental. A marca tem também o objectivo de “marcar” a imagem na mente do consumidor, isto é, associar o logótipo à qualidade do produto.
Para muitos não passa, senão, de um mero chavão. Para outros trata-se, no fundo, de uma filosofia de vida. Vender com maior valor acrescentado é a prioridade, a criação de uma marca internacional é o desafio, por sinal caro, para muitos ousados. Algumas empresas portuguesas não se deixam levar pela ditadura das marcas internacionais e o “Made in Portugal” dá passos importantes no mercado externo, os produtos portugueses são um sucesso. É necessário investir evitando a massificação. Uma das indústrias nacionais impulsionadoras que permitiu que Portugal afirmasse como segundo exportador de calçado foi a marca “Shoes from Portugal”. A mudança acentuada no consumo obriga as empresas portuguesas a adaptarem-se às mudanças tirando melhores e elevados dividendos.
As marcas mais conhecidas pelos cinco continentes são Pedro Moraes, Camport, Jack Morgan, Fly London, Adventure Boots ou Swear. Estas são algumas das marcas mais conhecidas. Criar e promover uma marca é no entanto caro.
UM CEO, UMA MARCA?
On: segunda-feira, abril 27, 2009
Alguns indivíduos discordam da ideia de o nome de um indivíduo poder ser considerado uma marca.
Os 47% dos inquiridos responderam que preferem marcas que não sejam promovidas por celebridades enquanto 53% respondeu que sim.
O nome do indivíduo ou marca dele tem uma grande vantagem sobre a vida dele porque pode sobreviver mais anos, décadas, séculos ou milénios do que nós, ou seja, ela pode ser infinita. Então, um Chief Executive Officer (Director Executivo ou Director Geral em português), mais conhecido como CEO pode ser considerado uma marca?
Um CEO designa a pessoa com a mais alta responsabilidade ou autoridade numa organização. Geralmente o posto é ocupado por somente um indivíduo, temendo-se que tal compromisso crie confusão dentro da organização sobre quem tem o poder de decisão. Todos os outros executivos prestam contas ao CEO.
Em empresas mais fechadas, é normal que o CEO seja igualmente o Presidente do Conselho de Administração. Por vezes, quando uma pessoa possui ambos os títulos - Presidente do Conselho de Administração e CEO - há uma outra pessoa com o título de Executivo-Chefe de Operações (COO).
No sistema jurídico português e nas organizações económicas, considerando a forma tripartida das sociedades comerciais - Conselho Fiscal, Conselho de Administração e Assembleia Geral - o CEO corresponde ao PCA, Presidente do Conselho de Administração. CEO é a sigla que Glen Goodwell criou com base nas seguintes iniciais: Considerar, Enriquecer e Optimizar. Tem a ver com escutar e considerar as opiniões dos clientes, enriquecer os produtos ou serviços que você oferece e optimizar a experiência do cliente.
Os 47% dos inquiridos responderam que preferem marcas que não sejam promovidas por celebridades enquanto 53% respondeu que sim.
O nome do indivíduo ou marca dele tem uma grande vantagem sobre a vida dele porque pode sobreviver mais anos, décadas, séculos ou milénios do que nós, ou seja, ela pode ser infinita. Então, um Chief Executive Officer (Director Executivo ou Director Geral em português), mais conhecido como CEO pode ser considerado uma marca?
Um CEO designa a pessoa com a mais alta responsabilidade ou autoridade numa organização. Geralmente o posto é ocupado por somente um indivíduo, temendo-se que tal compromisso crie confusão dentro da organização sobre quem tem o poder de decisão. Todos os outros executivos prestam contas ao CEO.
Em empresas mais fechadas, é normal que o CEO seja igualmente o Presidente do Conselho de Administração. Por vezes, quando uma pessoa possui ambos os títulos - Presidente do Conselho de Administração e CEO - há uma outra pessoa com o título de Executivo-Chefe de Operações (COO).
No sistema jurídico português e nas organizações económicas, considerando a forma tripartida das sociedades comerciais - Conselho Fiscal, Conselho de Administração e Assembleia Geral - o CEO corresponde ao PCA, Presidente do Conselho de Administração. CEO é a sigla que Glen Goodwell criou com base nas seguintes iniciais: Considerar, Enriquecer e Optimizar. Tem a ver com escutar e considerar as opiniões dos clientes, enriquecer os produtos ou serviços que você oferece e optimizar a experiência do cliente.
Carimbo Made in Portugal
On: segunda-feira, abril 20, 2009
Novos apoios à internacionalização de produtos portugueses O carimbo "made in Portugal" é muitas vezes uma barreira à afirmação dos produtos nacionais noutros mercados. Há empresas que omitem a nacionalidade e dão nomes estrangeiros às marcas portuguesas.Mas há apoios para inverter a situação. E já há casos de sucesso. Um caso recente é o da Mglass, marca do vidro da Marinha Grande. A falta de imagem positiva de Portugal no estrangeiro é uma desvantagem competitivas dos produtos nacionais nos mercados externos. Em alguns bens, muitas empresas portuguesas são subcontratadas para produzir para marcas estrangeiras de prestígio - as grandes marcas francesas e espanholas absorvem quase metade da produção da indústria portuguesa de vestuário, por exemplo -, mas este fenómeno deixa em Portugal margens de lucro reduzidas, existindo sempre o perigo da perda de contratos. Para mudar este cenário e estimular a criação de marcas portuguesas que acrescentem mais valor à cadeia produtiva e associem a Portugal uma imagem de qualidade e qualificação, foi esta semana apresentado o plano de actuação do projecto de Marcas Portuguesas. A iniciativa será concretizada através da partilha de conhecimento entre o ICEP, empresários e associações. De acordo com Madalena Torres, administradora do ICEP, até Junho estará a funcionar um serviço de consultoria em "marketing" para empresas interessadas em avançar com marcas próprias, e para sectores que entendam que destacar a Denominação de Origem Portugal acrescenta valor ao seu produto. Será ainda desenvolvida uma rede de estudos qualitativos nos países onde o ICEP está presente - que possibilite testes de produto em mercados-alvo - e apoiada a aquisição de marcas internacionais, com o ICEP a participar na detecção de possíveis oportunidades de negócio. Ao nível dos sistemas de incentivos à criação de marcas, o Prime - Programa de Incentivo à Modernização da Economia (novo nome para a futura versão revista do Programa Operacional da Economia - POE) prevê apoios à cooperação entre empresas, bem como a dilatação dos prazos para os projectos de promoção de marcas. Outro aspecto que o ministro da Economia, Carlos Tavares, releva é o do tratamento fiscal das marcas e patentes, que deverá ser melhorado por forma a fomentar o registo das patentes que, afirma, "podem representar valores significativos. Na IBM, uma parte importante dos resultados é proveniente dos ganhos com os direitos das patentes registadas", exemplifica. Preço e qualidade Se as alternativas no estrangeiro são concorrer pelo preço ou pela qualidade e marca, a competição pelo preço parece ser uma luta perdida para Portugal. A marca é importante pela notoriedade que passa ao produto, para além de ser a via de fidelização do cliente. Porém, não basta produzir com qualidade, "design" e inovação, é também necessário que Portugal seja reconhecido no estrangeiro como um país que sabe fazer bem. A ideia é fazer com que Portugal passe de um país de subcontratação para um produtor de valor acrescentado de forma a atrair investimento estrangeiro e aumentar o valor das exportações. Há 17 anos, as exportações representavam 70% do PIB, actualmente pesam 30%. Além disto, vários estudos de mercado indicam que os produtos valem menos 25% do que deviam valer, só por serem portugueses. E é por isto que proliferam marcas portuguesas com nomes anglo-saxónicos, "afrancesados" ou a soar a italiano. Poucas empresas admitem que o fazem para disfarçar a sua nacionalidade e para, consequentemente, obter melhores "performances" tanto no mercado interno como lá fora. MGlass, a primeira marca colectiva a nascer em Portugal, é mais um nome que soa a inglês. Duarte Raposo de Magalhães, o presidente demissionário da Vitrocristal e líder do projecto de criação da Região do Vidro da Marinha Grande desde 1997, explica que a escolha foi para facilitar a compreensão do cliente estrangeiro. Criada no âmbito da reestruturação da indústria vidreira, vai agora dar origem a uma segunda marca - que integra toda a fileira mesa. A MGlass Home alia cerâmica, porcelana, cutelaria e louça metálica à cristalaria. Até ao final de 2004, serão investidos 255 mil euros na criação e produção de novas colecções e em acções de promoção. O responsável garante que a Vitrocristal nunca omite a sua nacionalidade, mas queixa-se de já ter perdido negócios "por nos recusarmos a fazê-lo". Com esta ou outras estratégias, as marcas portuguesas já começam a conquistar espaço, não só em Portugal como lá fora. E o ministro da Economia está convencido que Portugal pode afirmar-se como um produtor de marcas de qualidade. Para Carlos Tavares, "a marca não é um objecto meramente comercial" mas sim " "ela própria um modelo de produção". Neste sentido, "é necessário que se mude o modelo de produção", para que Portugal possa "valorizar mais as exportações", acrescenta. Há sectores como o têxtil, em que 30% da cadeia de valor está enfocada na produção, "havendo que investir mais nos 70% dedicados à distribuição e ao consumidor final", aconselha Carlos Tavares. Há quem acredite, no entanto, que só a comercialização continuada de produtos e marcas de qualidade permitirá inverter esta situação, tal como aconteceu com o Japão. Há 20 ou 30 anos, os produtos japoneses eram considerados de qualidade inferior e, por isso, vendidos mais baratos. A afirmação da qualidade permitiu melhorar a percepção dos consumidores relativamente aos produtos japoneses que, hoje, são considerados de qualidade.
Marcas portuguesas em franchising apostam no estrangeiro
O mercado estrangeiro ganha importância nas marcas portuguesas a operar em regime de franchising que estão a apostar na internacionalização. Neste momento, 22% das marcas já têm presença em mais de 30 países.Os empresários portugueses têm preferência, sobretudo, pelos países do centro da Europa e Angola para se instalarem em regime de franchising. Actualmente, estão em desenvolvimento 78 planos de internacionalização segundo referiu Eduardo Miranda, na apresentação do 14º Censo do Instituto de Informação em Franchising (IIF).
Eduardo Miranda, fundador da entidade e, actualmente, conselheiro estratégico, refere que o processo de internacionalização está a registar uma «alteração gradual» dos mercados de destino dos empresários portugueses, uma vez que até 2007, os produtos eram dirigidos aos mercados de Espanha e Brasil.
Angola tornou-se um mercado de destaque nos últimos anos, sublinhou Eduardo Miranda.
A crise económica e financeira que marca a actual conjuntura pode reflectir-se num abrandamento do processo de internacionalização, «já que as marcas acabam por ter de dar mais atenção ao seu mercado principal nestas alturas», garante o responsável.
Conforme avança a Lusa, embora algumas marcas tenham de repensar se é boa altura para avançar para mercados estrangeiros, outras assumem-se como internacionais e a facturação fora de Portugal tem já «um peso significativo no volume de negócios total».
Eduardo Miranda, fundador da entidade e, actualmente, conselheiro estratégico, refere que o processo de internacionalização está a registar uma «alteração gradual» dos mercados de destino dos empresários portugueses, uma vez que até 2007, os produtos eram dirigidos aos mercados de Espanha e Brasil.
Angola tornou-se um mercado de destaque nos últimos anos, sublinhou Eduardo Miranda.
A crise económica e financeira que marca a actual conjuntura pode reflectir-se num abrandamento do processo de internacionalização, «já que as marcas acabam por ter de dar mais atenção ao seu mercado principal nestas alturas», garante o responsável.
Conforme avança a Lusa, embora algumas marcas tenham de repensar se é boa altura para avançar para mercados estrangeiros, outras assumem-se como internacionais e a facturação fora de Portugal tem já «um peso significativo no volume de negócios total».
Registo de Marcas e Patentes
Designam-se por propriedade intelectual certas concepções de produtos e processos que, pela sua originalidade e grau de inovação, devem ser protegidas legalmente através de um conjunto de direitos que lhe conferem a utilização, em exclusivo, da respectiva informação técnica, comercial e industrial.
A propriedade intelectual, quer em Portugal quer na maioria dos países europeus, divide-se em duas grandes categorias, denominadas propriedade industrial e direitos de autor.A propriedade industrial tem por objectivo proteger as invenções e criações estéticas com aplicação industrial e os sinais distintivos do comércio, para distinguir produtos e empresas.Os direitos de autor servem para proteger as obras literárias e artísticas que incluem as criações originais da literatura e das artes, relacionando-se, assim, com todas as formas e métodos de comunicação pública.O registo da propriedade industrial envolve alguns custos, materializados no pagamento de taxas periódicas, para que os direitos permaneçam válidos. Alguns destes direitos têm prazos de validade, findos os quais expiram, como são os casos das patentes, dos desenhos e dos modelos. As marcas, por seu lado, podem ser mantidas através da renovação do pagamento das taxas devidas.O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é em Portugal o organismo público a quem compete a atribuição e o registo de direitos de propriedade industrial
Serviços Disponíveis
EOL
Criação de Empresa na Hora Através da iniciativa Empresa na Hora é possível a constituição de sociedades num único balcão e de forma imediata
Designam-se por propriedade intelectual certas concepções de produtos e processos que, pela sua originalidade e grau de inovação, devem ser protegidas legalmente através de um conjunto de direitos que lhe conferem a utilização, em exclusivo, da respectiva informação técnica, comercial e industrial.
A propriedade intelectual, quer em Portugal quer na maioria dos países europeus, divide-se em duas grandes categorias, denominadas propriedade industrial e direitos de autor.A propriedade industrial tem por objectivo proteger as invenções e criações estéticas com aplicação industrial e os sinais distintivos do comércio, para distinguir produtos e empresas.Os direitos de autor servem para proteger as obras literárias e artísticas que incluem as criações originais da literatura e das artes, relacionando-se, assim, com todas as formas e métodos de comunicação pública.O registo da propriedade industrial envolve alguns custos, materializados no pagamento de taxas periódicas, para que os direitos permaneçam válidos. Alguns destes direitos têm prazos de validade, findos os quais expiram, como são os casos das patentes, dos desenhos e dos modelos. As marcas, por seu lado, podem ser mantidas através da renovação do pagamento das taxas devidas.O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é em Portugal o organismo público a quem compete a atribuição e o registo de direitos de propriedade industrial
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